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  • Foto do escritorNáthalie Siqueira

Por que fazer vídeos para o Facebook?

Atualizado: 17 de jun. de 2019

Já não é de hoje que empresas sentem um certo boicote por parte do Facebook em relação ao engajamento e alcance das suas páginas. Isso acontece porque o Facebook é espertinho, e prefere que você interaja com seus amigos e pessoas próximas, ou até pessoas que não são próximas mas postam um conteúdo altamente relevante para os seus gostos. Em outro vídeo podemos discutir a questão polêmica da bolha do Facebook, mas hoje vamos discutir um método para melhorar o seu engajamento: fazer vídeos para o Facebook

O Markinho decidiu que, depois de desbancar o Snapchat com a função Stories sendo incluída em todos os seus pontos de contato como Instagram, Facebook, Messenger e até Whatsapp (que na verdade é chamada de status, mas segue a mesma ideia), agora ele quer desbancar o Youtube. Já em 2017 ele procurava contatos com produtoras de videoclipes para formar parcerias e incentivar a indústria a entrar com mais força no Facebook. Os videoclipes são uma das principais fontes de sucesso do Youtube, por isso o interesse. Ele também tem investido na sua plataforma para os criadores de conteúdo, o Creator, para incentivar o desenvolvimento de vídeos, e criou outra plataforma, o Facebook Watch, que é basicamente um Youtube do Facebook (mas pelo jeito não pegou muito).

Quando pensamos que 40% do uso de internet mobile no Brasil é exclusivo para assistir vídeos, e 60% dos usuários brasileiros assistem vídeos diariamente, conseguimos entender de onde vêm esse interesse todo. As pessoas também tem mostrado uma tendência a preferir postagens com vídeos. A média de engajamento em posts com vídeos é de quase 7%, enquanto um post comum com apenas texto gira em torno de 5%, e posts com imagens têm quase 6%.

Junto com essa compreensão do público precisa vir a do algoritmo do Facebook, quem realmente decide que postagens chegaram até o público ou não. Então, primeiro: o Facebook não quer que você saia do seu aplicativo ou site. Quanto mais tempo um usuário passar utilizando a sua plataforma, melhor para a empresa. Então se um usuário clica em um link externo postado no Facebook, ele sai da plataforma. Markinho também explica que o Facebook vêm procurando combater com cada vez mais poder de fogo as chamadas “fake News”, aquelas notícias falsas que todos recebem, e muitos espalham diariamente. Essas fake News têm gerado grandes problemas para o Facebook, pois elas influenciam as pessoas para uma mentira. Um dos grandes exemplos disso foi a fake News criada pelo atual presidente americano Donald Trump sobre a certidão de nascimento do Obama, afirmando que ele não era americano de verdade. O Obama precisou fazer diversos discursos e até mostrar sua certidão de nascimento para o mundo, mas ainda assim muitos americanos acreditam que ele não é nascido no Hawai e que falsificou seus documentos. No Brasil isso também foi um problema muito presente, especialmente por causa de uma antiga ferramenta (que o facebook teve que desativar exatamente por causa desse problema) onde as pessoas e páginas podiam alterar a chamada e imagem do link. Ou seja, as pessoas pegavam sites confiáveis como o G1 e Estadão e postavam alterando a chamada com as fake News, e por ver o site confiável as pessoas acreditavam que aquela notícia era verdade.

Bem, somando tudo isso, veio a decisão do Facebook de “boicotar” publicações com links externos. Muitas empresas sofreram com isso, pois postavam sempre links para matérias de seus blogs para incentivar o SEO, ou até mesmo links para as suas lojas virtuais para incentivar as vendas. Nós aqui da Poppy, ainda no começo da página, sofremos com isso também, pois postávamos matérias do nosso blog e matérias de outros sites com notícias sobre tecnologia, marketing e mídias sociais. Apesar de ser um conteúdo relevante sobre a nossa área de atuação, o engajamento apenas caía. Então cerca de um mês atrás decidimos mudar a abordagem e postar diretamente no Facebook as notícias, e isso tem dado diferença no nosso alcance.

E quando somamos à isso os dados sobre o engajamento de vídeos e a intenção do Facebook de se tornar reconhecido como uma plataforma de vídeos, tudo o que poderia nos vir de ideia é: bora fazer vídeo.

E é engraçado pensar que muitas empresas ainda não tiveram esse click. De acordo com a pesquisa Midias Sociais 360 graus, que analisa as 100 maiores páginas das redes sociais, a produção de vídeo ainda está muito baixa. Páginas de marcas e Institucional ainda têm 64% das suas publicações com imagens. Para E-commerce esse número é ainda maior, de 69%. Páginas de mídias e notícias tem 81% de posts com links externos. Por enquanto o mercado que mais está apostando em publicações com vídeos é o entretenimento, e ainda assim apenas 31% das suas publicações são nesse modelo.


“Ah, mas eu preciso postar o link do meu site senão não vendo ou não atraio pessoas”

Para isso precisamos enganar o algoritmo do Facebook nos colocando como uma empresa séria e produtora de vídeos. Basicamente, o Facebook passa a te recompensar por produzir o tipo de conteúdo que ele quer e ter constância nas publicações da sua página, então quando você postar um link externo ele não vai te punir. O Neil Patel coloca que ideal é de que menos de 30% dos seus posts sejam de links externos para que o algoritmo passe a te recompensar.

E aí, curtiram as dicas? Ficou alguma dúvida? Quer acrescentar algo? Deixa seu comentário, e vem conversar com a gente!

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